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domingo, 29 de agosto de 2010

COMO SURGIU A IGREJA METODISTA WESLEYANA









        A Igreja Metodista Wesleyana nasceu de um despertamento de alguns pastores.Cada um desses pastores em suas respectivas igrejas começaram a viver e praticar o Metodismo primitivo, intensificando as reuniões de oração, vigílias etc., com o decorrer do tempo o efeito desse trabalho foi recebendo o impacto do poder do Espírito Santo, a ponto de, na Igreja Central de Petrópolis, o Pastor Idelmício ter que separar em dois grupos de oração e busca de poder: o grupo de jovens e adultos e outro de crianças, porque o Espírito Santo operava de tal maneira que as reuniões de crianças eram tão fervorosas como a dos jovens e adultos.A certa altura dos acontecimentos a direção da Igreja tomou posição de resistência e proibições à prática ou desenvolvimento da obra de renovação; os pastores mais envolvidos com o movimento foram chamados e orientados no sentido de não prosseguirem com o que vinham imprimindo nas diversas igrejas, mas não se dobraram às imposições.Diante da situação o grupo tomou uma decisão definitiva: dar continuidade ao que Deus tinha posto em seus corações.Como Surgiu a Igreja Metodista WesleyanaA Igreja Metodista Wesleyana surgiu de um grupo de ministros e leigos que militavam na Igreja Metodista do Brasil.As razões que deram origem à Igreja, basearam-se na doutrina do batismo com o Espírito Santo como sendo uma segunda benção para o crente; na aceitação dos dons espirituais como recursos divinos para a realização da obra, incluindo todos os dons mencionados na Bíblia Sagrada: sabedoria, fé, mansidão, operação de maravilhas, ciência, dons de curar, profecias, discernimento, línguas, interpretação de línguas, cantos espirituais, revelações e visões.O movimento que culminou com o surgimento da Igreja Metodista Wesleyana, começou em 1962; alguns ministros e leigos começaram a ser despertados para a obra de renovação espiritual; muitos pastores como: Gessé Teixeira de Carvalho atual Bispo da IMW - 1ª Região), José Moreira da Silva, Ildemício Cabral dos Santos, Danial Bonfim etc., começaram a realizar trabalhos de avivamento nos sentido de despertar as igrejas que pastoreavam na área de evangelização a uma vida mais santificada.Em 1964 o grupo começou a ter contato com grupos de diversas denominações renovadas, o resultado desses contatos foi um maior esclarecimento sobre as doutrinas pentecostais e , alguns membros do grupo começaram a ser batizados com o Espírito Santo.Em 1966 os contatos com grupos pentecostais aumentaram e novos pastores aderiram ao movimento como Fred Morris e Waldemar Gomes de Figueiredo. Eram constantes as vigílias nos montes, as reuniões de oração e os retiros, o que acabou incomodando a Primeira Região (RJ). Ainda em 1966 o grupo recebeu uma circular do gabinete proibindo orações com imposição de mãos, expulsar demônios, cantar corinhos e fazer vigílias constantes. No final da carta tinha a seguinte alternativa: Se o grupo não obedecesse às normas da Igreja Metodista do Brasil, todos deveriam deixar as suas fileiras.No final de 1966 alguns dos componentes do grupo ficaram encarregados de visitar algumas igrejas de doutrina pentecostal para que no caso de uma exclusão em massa terem uma igreja em vista; não havia nenhuma intenção de criar uma nova denominação.No dia 5 de janeiro de 1967, por ocasião do Concílio da Igreja Metodista do Brasil, realizado na cidade de Nova Friburgo (RJ), o grupo se reuniu às 14 horas sobre uma ponte, no pátio da Fundação Getulio Vargas, sob a direção dos pastores Idelmício Cabral dos Santos e Waldemar Gomes de Figueiredo.Nesta ocasião ficou fundada definitivamente a Igreja Metodista Wesleyana, aceitando como forma de governo o centralizado com o conselho geral, seguindo em linhas gerais o regime metodista. Estavam presentes a esta reunião os seguintes irmãos: Idelmício Cabral dos Santos, Waldemar Gomes de Figueiredo, José Moreira da Silva, Francisco Teodoro Batista, Gessé Teixeira de Carvalho, Córo da Silva Pereira, José Mendes da Silva, Zeny da Silva Pereira, Dinah Batista Rubim, Ariosto Mendes, Jacir Vieira e Antônio Faleiro Sobrinho.Foi eleito o primeiro Conselho Geral que ficou assim constituído Superintendente Geral: Waldemar Gomes de Figueiredo; Secretário Geral: Gessé Teixeira de Carvalbo, incluindo três secretarias: Missões, Educação Cristã e Ação Social; Tesoureiro Geral: Idelmício Cabral dos Santos.Na noite do dia 5 de janeiro o grupo desceu a serra (se retirou do Concílio), sem nenhuma estatística em mãos para a formação de novas igrejas, no dia 6 de janeiro as noticias começaram a se propagar e em vários locais, grupos esperavam a presença dos pastores que haviam saído; dentro de um mês havia 30 igrejas organizadas.Os motivos que levaram a criação da Igreja Metodista. Wesleyana foram:1. A não adaptação do grupo as formas de governo das igrejas pentecostais visitadas anteriormente, dado a estrutura de governo de regime episcopal adotado pelo grupo.2. Amparar os metodistas com a mesma experiência.O movimento Wesleyano começou a se desenvolver gloriosamente, e foi convocado o Concílio Constituinte para se reunir na cidade de Petrópolis nos dias 16 à 19 de fevereiro de 1967, ocasião em que foi organizada a Igreja. Novos obreiros vieram formar nas fileiras Wesleyanas e vários evangelistas foram eleitos. Estava consolidada a obra do Senhor. Os estatutos da Igreja foram aprovados, eleitos oficialmente os, membros do Conselho geral que ficou assim: Superintendente Geral: Waldemar Gomes de Figueiredo Secretário geral de Educação Cristã: José Moreira da Silva; Secretário Geral de Missões: Gessé Teixeira de Carvalho; Secretário Geral de Ação Social: Orieles Soares do Nascimento; Secretário Geral de Finanças: Idelmício Cabral dos Santos; Presidente da Junta Patrimonial da Igreja Metodista Wesleyana: Francisco Teodoro Batista; Redator de "Voz Wesleyana": Gessé Teixeira de Carvalho. Os membros do Concilio Constituinte são os organizadores da nova Igreja. São eles: Waldemar Gomes de Figueiredo, Idelmício Cabral dos Santos, Gessé Teixeira de Carvalho, José Moreira da Silva, Francisco Teodoro Batista, Antônio Faleiro Sobrinho, José Gonçalves, Isaías da Silva Costa, Alice Leny dos Santos, Pedro Morais Filho, Daniel Pedro de Paula, Ezequiel Luiz da Costa, Tobias Fernandes Moreira, Nilson de Paula Carneiro (atual Bispo da IMW - 2ª Região), Joaquim R. Penha, José Barreto de Macedo, Sebastião Morreira da Silva, Letreci Teodoro, Derly Neves, Dilson Pereira Leal, Nadir Neves da Costa, João Coelho Duarte, Dinah Batista Rubim, Córo da Silva Pereira, Helenice Bastos, Onaldo Rodrigues Pereira, Wilson Varjão, José M. Galhardo. José Tertuliano Pacheco, José Mendes da Silva, Clarice Alves Pacheco, Octávio Faustino dos Santos, Geraldo Vieira, Wilson R. Damasco e Azet Gerde e outros irmãos estiveram presentes mas não assinaram o livro contendo a ata de organização.O Concílio constituinte elegeu uma Comissão de Legislação composta dos seguintes membros: Waldemar Gomes de f Figueiredo, Idelmício Cabral dos Santos, Gessé Teixeira de Carvalho, José Moreira da Silva, Francisco Teodoro Batista, João Coelho Duarte, Oriele Soares do Nascimento, José Mendes da Silva, Córo da Silva Pereira e Onaldo Rodrigues Pereira, a quem delegou poderes para preparar o manual da Igreja Metodista Wesleyana publicado em 1968.Datas Importantes1962 - Ministros e leigos começam a ser despertados para a obra de renovação espiritual.1964 - Contato do grupo com grupos de denominações renovadas.1966 - O grupo recebe uma circular do gabinete episcopal, visita do grupo renovado à igrejas de doutrina pentecostal para uma possível adesão.05/01/1967- Fundação da Igreja Metodista Wesleyana.CONCLUSÃOA Igreja Metodista Wesleyana, não é uma organização para perpetuar o nome de um homem. Quando usamos a terminologia "Wesleyana", queremos lembrar ao povo a experiência do coração abrasado pelo poder de Deus. O movimento do século XVIII foi de avivamento, de poder e dar testemunhos de Jesus publicamente nas praças, pelas ruas, e junto às minas de carvão. Hoje somos o elo deste movimento do Espírito Santo, somos "linha de esplendor sem fim", traçadas por Deus. Nós como Igreja de Cristo temos o dever de testificar em nossa geração, como João Wesley a sua geração.



sábado, 28 de agosto de 2010

O Municipio de Barra da Estiva - Bahia

   
           O município de Barra da Estiva Pertence à zona de fisiográfica da Chapada Diamantina, tendo seu território totalmente incluído no polígno das secas. Situa-se na parte Centro-oeste do Estado da Bahia e faz parte da bacia hidrográfica do Rio de Contas. A sede municipal possui as seguintes coordenadas geográficas: 13º/37.38 de latitude sul e 41º/19.37 de longitude oeste. Rumo partido da capital do Estado, da qual dista em linha reta – 317 km.O nome Barra da Estiva, provavelmente surgiu porque durante as chuvas, as enchentes dos rios eram constantes, e impediam a passagem de pessoas e tropas. Um rio chamado Estiva, que passava dentro de uma vila chamada Vila Capão da Mata Redonda, enchia bastante, então os moradores da vila construíram uma ponte de madeira (barra), que ligava uma margem a outra. A mata que rodeava a vila era bastante grande, e os antigos diziam que lá tinha bastante tatu-tucano, que saia da mata e ia até o cemitério da vila comer defunto. Está vila estava situada a 2 km a leste de uma fazenda chamada Barra da Estiva, que ficou conhecida como Barra da Estiva Velha. Com a emancipação da Vila Capão que se deu no ano de 1892, e as autoridades da época resolveram chamar a pequena cidade de Barra da Estiva, por dois motivos: pelo rio Estiva com a ponte (Barra) e a antiga fazenda que ficou sendo chamada até hoje Barra da Estiva Velha.
          Os pontos turisticos são Morro da torre (morrão), Morro do ouro, Rio do Triunfo do Sincorá, Rio Sincorá da Barragem. Dos morros podemos vizualizar uma paisagem exuberante e magnifica de uma beleza indescritivel podendo vizualizar a cidade de Barra da Estiva e demais outras tomadas pelo verde elegante da Chapada  Diamantina. É realmente uma visão espetacular do que se pode contemplar dali desses lugares somente estando lá em cima mesmo para poder se entender o que estamos descrevendo aqui. Os pratos tipicos são Cuscuz, carne assada, godó de banana, pirão de galinha e feijoada. O clima é salubre. A temperatura da sede apresentou em 1956, os seguintes dados: média máxima de 28ºc, média mínima de 18ºc, média compensada 23ºc. Registram-se chuvas no período de novembro e janeiro (chuva de verão) e inverno rigoroso entre maio e agosto. A altitude da sede municipal é de 1.050m. O conselho nacional de geografia encontrou ainda a altitude máxima, de 1.187m acima do nível do mar, a 2,1km da divisa entre Barra da Estiva e Ituaçu. As principais fontes de renda é o café, cereais, pecuária, madeira etc. Sobre sua localização Por ser o primeiro município da Chapada Diamantina pelo acesso da BA-142 é também conhecida como o "Portal da Chapada", o município de Barra da Estiva, pertence a zona fisiográfica da Chapada Diamantina, tendo seu território totalmente incluído no polígono das secas. Situa-se na parte centro-oeste do Estado da Bahia e faz parte da Bacia Hidrográfica do Rio de Contas. Os pontos turísticos do município são: A Serra do Sincorá, do Cocal, do Espigão de Taquari, a cachoeira do Bom Jardim, Poço do Meio Dia, Pontilhão Ponto Velho, Pinturas Rupestre do Camulengo, Nascente do Rio Paraguaçu, o Morro do Ouro com cerca de 1.550 metros de altitude, e o Morro de Santa Bárbara (Morro da Torre), com cerca de 1.450 metros de altitude.




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